quinta-feira, 30 de abril de 2009

Características Biográficas




Filho de coronel Francisco das Chagas Salgado e de professora Ana Francisca Rennó Cortez, Plínio foi uma criança muito ativa na escola e gostava principalmente de matemática e de geometria. Aos dezesseis anos de idade, seu pai veio a falecer. Plínio, após esse fato, veio a demonstrar grande interesse pela filosofia e psicologia
Aos vinte anos de idade, Plínio fundou um jornal semanal intitulado Correio de São Bento. Seus artigos o tornaram conhecido entre vários jornalistas da cidade de São Paulo, fato que levou-o a ser convidado para trabalhar no Correio Paulistano.
Três anos mais tarde, em 1918, Plínio começou a entrar na vida política, tendo fundado o Partido Municipalista. Naquele ano também, Plínio casou-se com Maria Amélia Pereira, e, no dia 6 de Julho de 1919, sua primeira filha, Maria Amélia Salgado, nasceu. Quinze dias mais tarde, sua mulher, Maria Amélia Pereira veio a falecer. Deprimido, Plínio Salgado buscou conforto no catolicismo. Essa busca por conforto também fez ele se interessar por obras de pensadores católicos brasileiros.
Em 1928, ingressando no Partido da Representação Popular foi eleito deputado. Foi fundador da Ação Integralista Brasileira. Seus membros, usando roupas de cor verde e a letra Sigma, eram contra comunistas, liberais e nazistas. Quando Getúlio realizou o golpe de estado que implantou o Estado Novo, o integralismo foi proibido por Vargas. Com o fim oficial da ação, muitos integralistas no Rio de Janeiro, vendo-se traídos e perdidos no novo cenário político, juntaram-se aos liberais, sob comando de um Comandante desta tendência política, para tomar o palácio do Catete em 1938.
Plínio apenas voltou a casar-se dezessete anos mais tarde com Carmela Patti.
Nos anos 50, Plínio foi candidato a presidente da república pelo Partido de Representação Popular, mas foi derrotado por Juscelino Kubitschek. Dos anos 60 em diante, notabilizou-se por seu conservadorismo e seu apoio ao regime militar brasileiro. Prestigiado entre os militares, chegou a escrever lucrativos compêndios de Educação Moral e Cívica para o regime. Entrevistado sobre a Semana de 22, movimento notoriamente rebelde do qual participou, em 1972 Salgado destacou seu discurso no Tiro de Guerra, que falava em Ordem, Hierarquia e Autoridade. Morreu em 1975 em Brasília, como deputado ligado ao regime militar vigente. Glauber Rocha chegou a denunciar a ligação dos integralistas com o regime militar vigente em um de seus filmes dos anos 70, acusando-os de fascismo.

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